quarta-feira, abril 25, 2007

25 de Abril

Eu bem que deveria escrever algo muito interessante hoje, já que o aniversário do 25 de Abril português não poderia passar em branco para uma pessoa tão interessada em política como eu. Mas ocorre que pouco sei do episódio além de conhecimentos superficiais e, aqui em Coimbra, praticamente nada vi além de umas reportagens de TV, uma delas mostrando que os jovens portugueses de hoje têm pouco conhecimento sobre o que se passou na época. Deste modo, falo melhor sobre a Revolução dos Cravos no ano que vem.

terça-feira, abril 24, 2007

Canto à Coimbra

Estes versos estão numa placa duma residência perto de minha casa:

Eu te canto Coimbra sem idade
As horas e os dias de saudade
A terra do alto rasga o espaço
De sonho de rio e enlace

Com Zeca e Adriano feitos de Amor
O Penedo, o Choupal, a Eternidade
Com Pedro e Inês em Clamor
Num hino de luz à mocidade!

(Versos de Aurelino Costa)

quinta-feira, abril 19, 2007

Há uma semana atrás estive deveras doente. Tive uma forte congestão nasal, além de um princípio de febre. Nada grave, mas para quem há tempos não sabia o que era isso, além de estar longe da família, é algo extremamente desagradável. Certamente o choque de climas teve relevância nisso, já que Fortaleza estava, quando saí, pelos 30ºC, ao passo que Coimbra, no máximo, 12ºC. Mas mediquei-me, descansei, e agora já estou bem. Somente um pouquinho de coriza. O clima também arrefeceu. Já se pode andar de bermudas e camisetas. Meus jérseis e casacos vão descansar bastante no armário.

terça-feira, abril 10, 2007

Finalmente hoje retornei às aulas na UC! Já estava mais do que na hora de fazê-lo, haja vista os 4 meses em que passei no Brasil, perdendo aulas e provas. Tenho muita, mas muita matéria para estudar para ser aprovado nos exames. Mas também, nesse semestre, tenho muitas ganas de estudar, talvez mais ganas do que jamais tive em toda a minha vida.

quarta-feira, abril 04, 2007

Retorno à Coimbra


Voltei à Portugal. Depois de pouco mais de 4 meses de ausência, retornei à terrinha, à minha querida cidade de Coimbra, para continuar meus estudos na Universidade.


Meus últimos dias em Fortaleza foram naquela tensão pré-viagem já conhecida. No último dia, um café-da-manhã na casa de uma tia, algumas providências para serem tomadas, uma visita a uma amiga e, como não poderia deixar de ser, tive de enfrentar também o caos aéreo brasileiro.


Meu vôo deveria partir às 19:55 horas do horário brasileiro, dia 1º de Abril, mas acabou transferido para às 3 horas da manhã do dia seguinte. Ou seja, 7 horas e 5 minutos depois de marcado. Quando voei, já estaria em Lisboa caso meu vô não tivesse atrasado. Voltei então para casa, depois de deixar minha avó em suacasa e comer uma pizza com meu pai e minha irmã.


Em casa li, descansei, comi, vi TV e recebi um primo, tios e minha outra avó. Dormi um pouco e eis que chegou a hora de retornar ao aeroporto. Fui e embarquei, num vôo apertado, ao lado dum suíço que, num português bastante ruim, me perguntava o que eu fazia em Portugal. Vale.


Cheguei em Lisboa. Tive de esperar mais de 20 minutos pelo autocarro que nos buscaria na pista. Inspecção na Imigração, temor na hora de pegar a mala, e depois táxi.


Tomei o autocarro para Coimbra. Dormi, pois estava deveras cansado com tudo isto. Acordei de súbito e temi que tivesse passado de Coimbra. Felizmente, isso não aconteceu. A viagem seguiu monótona sob um clima frio e chuvoso. Finda o inverno no Hemisfério Norte. Chego à Estação de Autocarros de Coimbra.


Tive bastante medo de não encontrar o senhorio quando cá chegasse. Precisava pegar com ele a chave da casa para poder entrar e não tinha nenhum contacto com meus amigos que cá vivem. Mas facilmente falei com ele por telefone e, depois de uma busca meio desesperada de táxi por seu endereço, obti a chave. Fui para casa.


A casa estava vazia. Estranhei, e vi depois que mesmo Coimbra estava meio esvaziada. Depois eu soube que a UC está de recesso devido à Semana Santa. Assim sendo, comecei à chata tarefa de arrumar minhas coisas no quarto. Pensei em tomar banho, mas não consegui ligar o gás e, como a água estava demasiado fria, tive de deixar o banho para depois. Somente hoje consegui ligar o aparelho de gás e provar de um bom banho.


Desde então, não muita coisa fiz além de dormir, ler, usar a internet, comer e flanar pela cidade. Tive ontem à noite uma dor de cabeça horrível, mas já melhorou. Espero que os próximos dias sejam, de facto, melhores.