terça-feira, fevereiro 24, 2009

Alexandre de Sá Pinto

Eis a grande pergunta: quem foi Alexandre de Sá Pinto? Essa curiosidade eu já a tinha há tempos, mas sempre me esqueci de pesquisar.Em tempo: há no pátio dos Estudos Gerais do prédio da FDUC um busto de um homem chamado Alexandre de Sá Pinto. E mais não há. Não há uma informação sequer sobre quem ele foi, quando nasceu e morreu, o que fez, etc. Supomos (eu e o Eduardo, meu colega com quem divido o apartamento, e que me despertou essa curiosidade) que tenha sido um político ilustre do passado, que estudou na FDUC mas que não é coimbrão. Procurei no Google e só achei uma montanha de ruas com seu nome, e o Eduardo já perguntou a alguns professores sobre esse personagem, ao que os docentes não souberam informar nada.

Enfim, se você souber algo sobre isso, diga-me, escreva-me e responda à pergunta: quem foi Alexandre de Sá Pinto?

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Hoje foi o primeiro dia em que saí sem casaco ou moletom pela rua. Já se pode fazer isso durante o dia, mas à noite não é lá muito recomendável. Isso deve acabar nos próximos dias. Assim espero, pelo menos.

A cidade está mesmo deserta, apesar de todo o sol. Ando vários metros e metros sem ver gente alguma. Explicação? É carnaval, e Coimbra não é uma cidade exatamente carnavalesca. Os conimbricenses estão, agora, em sua maioria, na Mealhada, no Ovar, em Aveiro,etc (não creio que tenham ido até Loulé ou a Ilha da Madeira). Da minha parte, fico por aqui, regando minha "folia" à Direito Constitucional, Direito Administrativo, um pouco de teologia, além de TV, internet... e só. Para quem quer terminar um curso tão difícil como esse nesse semestre (a mais tardar, em setembro), não vejo como pode ser muito diferente. Aliás, já terei farra demais no começo de Maio.

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domingo, fevereiro 22, 2009

Pouco a pouco, Coimbra é tomada dum clima primaveril. Claro que ainda está frio, mas já se sente mais calor do que há, por exemplo, duas semanas atrás. Agora já se pode deixar o casaco de lado durante a tarde, e chuvas são uma lembrança. Ainda bem. O clima da primavera é o meu favorito. Espero que minha vida académica e espiritual melhore como melhora o clima.

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quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Minha Reconversão

Numa interessante lista de discussões via e-mail da qual participo, um dos membros fez uma pergunta geral aos participantes, inquirindo sobre quem na lista se converteu ou retornou de fato à fé batismal nos últimos dez anos. As histórias foram bastante interessantes, especialmente dos membros que na adolescência foram ateus inveterados e hoje são católicos fervorosos. O meu caso, entretanto, foi diferente. Foi um caso de reconversão, que o texto que por lá escrevi (e aqui reproduzo) poderá explicar melhor:

"Bem, a minha história talvez seja uma das mais sem-graça da lista.

Eu nunca fui ateu. Verdade que lá pelos meus 14 anos eu me achava um sujeito inteligentíssimo, cultíssimo, mas não cheguei ao ponto de renegar a religião. Em meus tempos de 1ª Comunhão (quando eu tinha uns 10 ou 11 anos) tive um contato muito forte com a religião, que muito me estimulava a pensar no assunto e a ler a Bíblia. Era um grande interesse por tudo o que estivesse ligado à Deus e à Igreja, mas isso foi-se esmaecendo com o passar dos anos, principalmente com a chegada da adolescência.

Não deixei de ir à missa e nem de ler algo da Bíblia, mas fazia tudo isso tão irregularmente que mal podia colher algum proveito disso [creio mesmo que já cheguei a passar cerca de 1 ano sem ir à missa). Passei a deixar que assuntos mundanos ocupassem o centro das minhas atenções, como a História, a Política, meu futuro estudantil e profissional, etc. Acabei por relegar temas religiosos para segundo plano. Vejam bem: não que tivesse abandonado a religião; apenas o assunto me parecia pouco importante. Julgava que não me devia preocupar muito com ele. Nessa via, cheguei mesmo a tolerar insultos e críticas pesadas ao cristianismo e à Igreja Católica por pessoas que tinham opiniões concordantes comigo noutros assuntos, especialmente em política.

Mas aí, há uns 2 anos atrás, eu me dei conta de como Deus fazia falta na minha vida. Ocorreu-me isso de uma forma meio que repentina, mas para a qual contribuíram a convivência com pessoas religiosas (católicas ou não), as investidas dos ateus militantes e reflexões sobre a vida. Desde então tenho rezado mais, ido à missa todos so domingos e, desde o fim do ano passado, participo de uma catequese para adultos aos sábados, pela tarde, na Sé Velha de Coimbra, o que, aliás, amo bastante. Temas religiosos estão entre meus principais interesses desde então (embora eu não fale muito sobre religião, justamente por saber que meus conhecimentos são insuficientes), e penso, daqui a uns anos, em fazer uma faculdade de Teologia. Vontade não me falta, só preciso ajustar algumas coisas da minha vida prática.

Ah, e deixei de me achar, há anos, a Encarnação da Cultura e do Saber, como cria na adolescência. Isso também deve ter-me ajudado bastante!"

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As minhas provas já acabaram há 1 semana e mesmo assim não tenho paz. Tenho de me preparar para as ad hocs (9 exames!!!) e os resultados das provas estão muito ruins. Ai, meu Deus...

P.S.: Estou cá já há 1 mês.

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