quinta-feira, janeiro 22, 2009

Quebra-Costas

Amplo, alto e acentuado se estende
Pela entrada da velha Almedina.
Guardadas por seu simpático Cérbero,
Agitada pelas tendas e pelos convívios
Não há na urbe quem lhe fique indiferente.

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quarta-feira, janeiro 21, 2009

Noite Fria e Deserta

Noite fria e deserta
C'o cheiro da chuva
Do dia.


Sigo com meus livros,
Códigos e tratados
De estudo.


O futuro incerto
Que me aguarda lá,
Meu Deus!


E as coisas queridas
No Brasil deixadas,
Tão amadas!

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quarta-feira, janeiro 14, 2009

Fiz hoje uma prova, de Direito Penal III. Regular, para quem quase não teve tempo de estudar a matéria (esqueci de levar os fascículos para Fortaleza!!!). Mas tudo bem. Qualquer coisa posso recuperar no recurso. O tempo curto (não me conformo com a redução de 3 para 2 horas instituída pelo Processo de Bolonha)e o frio também me atrapalharam deveras. Bem, vejamos os resultados.

No mais me preparo para o ad hoc de Direito Constitucional que pretendo marcar para o fim deste mês. A matéria é ótima, mas é muita coisa.

Além disso, que dizer? Frio, muito frio, uma cidade deveras calma (em época de exames, não tem jeito) e uma vida por organizar. So help me God.

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domingo, janeiro 11, 2009

É, chegou a hora e voltei. Não tinha mais jeito. Os exames já começaram no dia 05 de Janeiro, já chego atrasado e com montanha de coisas para estudar.

Confesso que só vim por causa dos meus compromissos. Sim, eu queria ficar lá, com minha família, meus amigos, minha casa, minhas coisas, a paisagem natal, essas coisas que nem sempre damos o devido valor até o momento em que nos vemos privados delas.

A viagem foi tranquila, apesar de iniciar muito corrida. Pena não ter podido ler muito no avião, pois logo as luzes se apagaram e não havia luzes individuais disponíveis. Um momento curioso foi quando eu me aproximava de Lisboa e o comandante disse: “informamos que a temperatura local é e 4ºC”. “Puta merda!”, pensei eu. Contava com algo como 12 graus, como de outra vez que vim pela mesma altura. Eu tinha em mãos um casaco, mas não foi muito fácil aguentar o frio. Agora estou mais agasalhado.

Tomei o autocarro das 8:30 e dormi praticamente o tempo todo, exceto nos breves momentos em que despertava subitamente e na chegada à tricana cidade. Não li nada, e mal admirei a paisagem.

Chegando em casa, toquei a campainha e o Eduardo abriu a porta. Ainda em Fortaleza, logo após passar pela Polícia Federal lembrei-me de que tinha esquecido as chaves da minha casa daqui na minha casa de Fortaleza. Ainda bem que não precisarei tirar cópia, porque havia uma chave extra aqui.

Meu quarto estava bem mais limpo do que eu esperava. Talvez a Renata ou o Guilherme (que se hospedaram nele em Dezembro) o tenham limpado. Desfiz minhas malas, comi, fui ao supermercado e tomei um banho. Minha mala está bem pequena agora. Se um milagre ocorrer, em Julho posso terminar meu curso aqui e voltar de vez para Fortaleza. Portanto, não é hora de trazer muitas coisas, mas sim, preparar-me para a minha retirada. Mas errei meus cálculos e aqui descobri que tinha deixado umas 10 camisetas. Resultado: estou agora com 21 camisetas. Roupa pra caramba, saindo pelo ladrão. Mas isso não é grande problema.

Grande problema é o frio: prevê-se para a madrugada de hoje amenos 0ºC. Possivelmente nevará durante essa semana, a exemplo do que ocorre no norte do País (no Porto não nevava havia já uns 13 anos). O frio pode ser um inimigo sério.

Esse semestre será um dos mais rápidos e intensos da minha vida. Farei uns 18 exames, metade regulares, metade ad hoc. Minha aprovação até Julho será uma operação de guerra.

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